No aniversário de 50 anos, alagoano completa desafio de 50km de corrida de rua

  • Paulo Chancey Junior
  • 11/05/2021 12:20
  • Corrida de Rua

Nada melhor do que celebrar a vida e principalmente a saúde, neste momento de Pandemia. Alagoano de Maravilha, residente em Maceió, Josemar Alves completou 50 anos de idade no ultimo domingo e decidiu comemorar com um desafio, correndo 50km de corrida pelas ruas da capital alagoana.

 

Para quem não está acostumado com grandes distâncias, ainda mais correndo, o percurso deve deixar algumas pessoas exaustas. Josemar iniciou o desafio no Benedito Bentes, onde mora, desceu a Via Expressa, Antares, Barro Duro, Avenida Josefa de Melo, Cruz das Almas, Jatiúca, Ponta Verde, Pajuçara, Avenida Pontal, Trapiche, Centro, Leste-Oeste, Farol, Durval de Góes Monteiro, Viaduto da PRF, Graciliano Ramos, Village Campestre, Benedito Bentes, finalizando no Antares, onde mora.

 

Apesar da grande distância, não imaginem que Josemar se arriscou. Na verdade ele é um especialista, uma vez que é triatleta, tendo participado de 19 edições do IronMan, Mundial de Longa Distância, UltraMaratonas, UB 515 e uma grande quantidade de provas de triathlon e corrida de rua.

 

“Nunca pensei um dia chegar aos 50 anos. Achava uma idade muito além. Perante essa pandemia, inscrito em duas provas internacionais sendo um mundial na Nova Zelândia, que por duas vezes adiada e o IronMan Brasil, também adiado. Fiquei sem provas para fazer, aí pensei, vou completar 50 anos, aí olho a data coincide com o dia das mães, vou buscar mais esse desafio”, afirmou.

 

Josemar vem mantendo a rotina de treinamentos independente de qualquer coisa, mesmo assim, precisou fazer alguns ajustes. “Comecei a fazer aos domingos os treinos um pouco mais longos para não sofrer tanto nos 50km. Foram cinco treinos chave para fazer o desafio. Fiz dois de 25km, um de 28km, um de 36km e uma semana antes fiz o ultimo de 35km”, explicou.

 

Durante a prova, Josemar se mostrou acostumado com as dificuldades, mas lembrou que achava que seria mais sofrido. “Durante o meio da semana era só treinos de manutenção. Achava que iria sofrer bem mais, mas foi tranquilo. Fui com um amigo como staff de bike, levamos uma mochila com duas garrafas (750ml) com isotônico, um litro de água e duas bananas”, disse.

 

Independente da preparação, o final é sempre mais sofrido, como deixou claro o atleta. “Me senti bem até os 42km, nos 45km muitas dores aí o resto, foi na fé. Pelo que não treinei, no geral foi muito bom. Na volta, muitas ladeiras, elevação judiou bastante, mas foi muito bom”, concluiu.