Espanha e França disputam final da Liga das Nações da Uefa neste domingo

  • 22/10/2021 11:56
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O estádio San Ciro, em Milão, vai receber no domingo a final da Liga das Nações da Uefa – Fonte Wikimedia

 

As duas seleções se classificaram para a decisão nesta semana com vitórias sobre Itália e Bélgica

As seleções da Espanha e da França decidem, neste domingo (10), a final da Liga das Nações da Uefa. A seleção francesa, atual campeã do mundo, alcançou a vaga na decisão com vitória de virada sobre a Bélgica, por 3 a 2, nesta quinta-feira (6). No dia anterior, a Espanha venceu por 2 a 1 a semifinal contra a Itália, atual campeã europeia.

As finais desta edição da Liga das Nações são disputadas na Itália.

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A substituta de Portugal

A temporada 2020-2021 da atual da Liga das Nações, é apenas a segunda do torneio, implementado em 2018 pela Uefa para substituir os amistosos entre as seleções europeias.

A primeira edição da Liga das Nações, disputada entre 2018 e 2019, teve Portugal como campeã. A seleção do técnico Fernando Santos venceu os Países Baixos na final por 1 a 0. Nas semifinais, os portugueses haviam vencido a Suíça e os holandeses haviam superado a Inglaterra. Assim, Portugal entregará a taça para França ou Espanha na final deste domingo, que será jogada no estádio San Siro, em Milão.

O torneio é dividido nas ligas A, B, C e D, e cada uma delas é subdividida em grupos. A qualidade das seleções define em qual liga elas jogam. Na liga A, estão as grandes seleções, como França, Portugal e Itália. As seleções menos expressivas, como Andorra e San Marino, disputam a liga D.

As seleções que ficam em primeiro lugar em cada grupo das ligas B, C e D sobem para a liga superior na temporada seguinte. Na liga A, as primeiras colocadas avançam para as finais.

Da mesma forma, as últimas colocadas em cada grupo nas ligas A, B e C são rebaixadas para a liga inferior na temporada seguinte.

A implantação da Liga das Nações gerou críticas contundentes no futebol sul-americano. Agora, o torneio ocupa todas as datas Fifa para as seleções europeias, o que torna praticamente impossível que as seleções das outras federações continentais enfrentem equipes da Uefa.

Assim, a elite do futebol se isolou – em um contexto no qual o abismo entre a qualidade do futebol europeu e do futebol sul-americano se amplia, tanto entre as seleções como entre os clubes. 

A seguir, veja alguns dos principais destaques das finais desta edição da Liga das Nações.

Feito histórico para a França

O primeiro tempo da semifinal desta quinta-feira terminou com a Bélgica vencendo o jogo por 2 a 0 no estádio da Juventus, em Turim. A França, porém, mostrou sede de vitória – exatamente aquilo que havia lhe faltado na Eurocopa deste ano, na qual a campeã do mundo foi eliminada pela Suíça nas oitavas de final.

A partida foi alucinante e de muita intensidade do início ao fim. Mas, depois do intervalo, foi a seleção do técnico Didier Deschamps que passou a dar as cartas. Karim Benzema marcou o primeiro gol francês aos 17 minutos do segundo tempo, com assistência de Kylian Mbappé.

O próprio Mbappé empatou o jogo com uma cobrança de pênalti aos 24 minutos e, assim, se tornou o principal nome da equipe da França na partida, superando a decepção que causou com sua performance na Eurocopa.

Aos 45 minutos, Theo Fernández marcou o gol da virada, evitando que o jogo fosse para a prorrogação e garantindo a classificação francesa para a final. Nunca, antes, a França havia conseguido virar uma partida oficial após terminar o primeiro tempo perdendo por dois gols de diferença.

Mais um fracasso belga

Com a derrota, a Bélgica perdeu mais uma oportunidade de obter um título para a geração considerada a melhor da história belga. No primeiro tempo, a seleção do técnico Roberto Martínez marcou dois gols em menos de cinco minutos, com Yannick Carrasco aos 37 e Romelu Lukaku aos 40.

Lukaku, maior destaque da Bélgica, chegou a balançar as redes novamente no segundo tempo – mas o árbitro marcou impedimento do camisa 9.

A Fúria está de volta

Após um desempenho desastroso na Copa do Mundo de 2014 e outro decepcionante em 2018, a Espanha, campeã do mundo em 2010 e da Europa em 2012, está de volta a uma final. Com a vitória sobre a Itália nesta quarta, a Espanha vingou a semifinal da Eurocopa, na qual perdeu para os italianos.

Os dois gols espanhóis na partida vieram na mesma etapa e pelos pés do mesmo atacante: Ferrán Torres, que se firma como o principal artilheiro da seleção do técnico Luis Enrique. Além disso, ambos os gols partiram de cruzamentos de Mikel Oyarzabal.

Fim da invencibilidade italiana

A vitória da Espanha colocou fim a uma invencibilidade que era recorde no futebol de seleções. A Itália não havia perdido nenhuma das suas 37 partidas anteriores. A última derrota italiana havia sido em 2018, para Portugal. Nesse caminho, a seleção do técnico Lionel Scaloni ganhou o título da Eurocopa, em julho, contra a Inglaterra.

Apesar da derrota, os italianos não desistiram de buscar uma virada e marcaram seu único gol aos 38 minutos do segundo tempo, com Lorenzo Pellegrini.