Croácia vence a Nigéria e pode colocar a Argentina em xeque

  • Terra
  • 16/06/2018 18:45
  • Brasil e Mundo

A Croácia estreou na Copa do Mundo de 2018 com vitória por 2 a 0 sobre a Nigéria, em Kaliningrado, com um gol contra de Etebo e um de pênalti de Modric. Mais do que confirmar o favoritismo dos europeus, o resultado colocou medo na Argentina, que empatou em 1 a 1 com a Islândia na abertura do Grupo D.

Croatas e argentinos se enfrentam na quinta-feira, às 15h (de Brasília), em um jogo que tornou-se crucial. Se vencer, a Croácia chegará aos seis pontos, garantirá a classificação e deixará a Argentina em xeque, com apenas um. Independentemente do resultado do confronto entre Islândia e Nigéria no dia seguinte, às 12h (também de Brasília), a seleção de Messi chegaria à última rodada fora da zona de classificação, não dependeria apenas de suas forças e não teria mais chances de avançar em primeiro.

Árbitro brasileiro vai bem

Em um dia em que a tecnologia auxiliou a arbitragem em três lances (dois em França x Austrália e um em Peru x Dinamarca), Sandro Meira Ricci não precisou recorrer a ninguém para ver o abraço de Ekong em Mandzukic após uma cobrança de escanteio. Pênalti bem marcado e convertido por Modric aos 25 do segundo tempo. Foi o segundo gol da Croácia.

O primeiro gol também exigiu algum trabalho do árbitro brasileiro, mas apenas para identificar o autor. Mandzukic foi o primeiro a tocar na bola após a cobrança de escanteio de Modric e Kramaric foi o primeiro a ser mostrado pela transmissão da TV, mas quem empurrou a bola para a rede foi o nigeriano Etebo. Gol contra bem assinalado. 

Não foi um jogo de grandes emoções, até porque a Croácia soube controlá-lo do início ao fim. Talvez tenha pesado o fato de a Nigéria ser a equipe com mais novatos deste Mundial, com 18 estreantes entre os 23 convocados. Ekong, que fez o pênalti bobo sobre Mandzukic, é um deles. Essa geração croata, por outro lado, tem vários atletas com experiência de Copa e é vista como uma das melhores em todos os tempos, capaz de repetir a façanha de 1998, ano em que o país chegou até a semifinal.