Apesar dos 11 atacantes do elenco, Fluminense tem números modestos no setor ofensivo

  • ExtraOnline
  • 30/08/2018 07:34
  • Brasil e Mundo

O número de atacantes do Fluminense já virou motivo de brincadeira entre os torcedores. São 11 nomes, o que leva os tricolores a montar um time só com eles. O maior problema do setor, no entanto, não é quantidade. Mas a produção aquém do investimento feito. Uma limitação que fica em evidência com a ausência de Pedro.

Nenhum setor foi tão prestigiado pelo clube nesta janela de transferências como o ataque. A diretoria reforçou o elenco com quatro homens de frente: Everaldo, Júnior Dutra, Luciano e Bryan Cabezas. Só que, até agora, os números ofensivos do time não justificam esse esforço.

Dos 20 clubes da Série A, o Fluminense tem somente a 12ª melhor média da temporada. São 1,32 gols por partida. No Campeonato Brasileiro, onde marcou apenas 21 vezes, a posição do ataque tricolor é a mesma.

Os poucos gols correspondem à baixa ofensividade. O Fluminense dos 11 atacantes só é o 13º em finalizações no Brasileiro: 237. Se levarmos em consideração apenas as corretas, que vão na direção do gol, a equipe de Marcelo Oliveira cai ainda mais uma posição: é a 14º, com 82 tentativas. Os dados são do site Footstats.

Sem Pedro pelas próximas semanas, o Fluminense ainda pode ver estes números piorarem. O centroavante é o quarto jogador que mais finaliza em todo o Brasileiro: 51 tentativas. No grupo dos cinco maiores finalizadores do Tricolor, apenas Matheus Alessandro (em terceiro, com 16) faz companhia ao camisa 9. Sornoza (35), Jadson e Gilberto (ambos com 14) completam a lista.

Para se ter uma ideia, Júnior Dutra finalizou apenas três vezes em nove partidas pelo Brasileiro. Everaldo, com dois jogos a menos no campeonato, registra duas tentativas. Somados, os dois não se igualam ao zagueiro Gum, com sete conclusões.