Depois das comemorações de Natal, o Vasco deve, enfim, anunciar seus primeiros reforços antes mesmo do Ano Novo. Com cinco nomes engatilhados, planeja assinar contrato oficialmente com pelo menos um deles nesta quinta-feira: o atacante Ribamar. Aposta que pode mudar os rumos da carreira do garoto e os planos de Alberto Valentim para 2019. O LANCE! analisa.

Ribamar tem apenas 21 anos, ou seja, da idade de atletas que ainda não se firmaram no elenco como Bruno Cosendey e Caio Monteiro. Porém, a carreira é mais movimentada - defenderá o sexto clube diferente antes de iniciar o quarto ano como profissional. A contratação não é unanimidade para torcida, que se divide na esperança de dar certo e na desconfiança de 'sentir o peso da camisa'. O Carioca, porém, pode ser a chance ideal para voltar à boa fase no Vasco.

REVELAÇÃO 2016
​Logo em seus primeiros meses como jogador profissional do Botafogo, Ribamar chamou a atenção e se destacou no Carioca. Mais pelas boas movimentações e força física do que propriamente pelos gols marcados. Afinal, em 32 jogos pelo Alvinegro, só 4 gols marcados - 3 deles no Estadual. O vice-campeonato justamente contra o Vasco naquele ano lhe rendeu o prêmio de Revelação do Carioca de 2016 (vencido por Paulinho, do Vasco, em 2018 e Wendel, do Flu, em 2017). Poucos jogos depois, o atacante foi vendido para o 1860 München, da Alemanha, onde teve pouco espaço.

ALTERNATIVAS NA FRENTE
A chegada de Ribamar, além de ser um recomeço para o garoto, pode ser uma chance para Valentim mudar a forma de jogo do Vasco quando preciso. O canhoto costuma jogar como centroavante e vem, a princípio, para ser reserva de Maxi López. Mas também pode atuar como atacante pelos lados, uma das carências do elenco. Porém, pela versatilidade, dá uma nova opção ao treinador: dois atacante fixos, sem pontas na equipe. Diferente de toda temporada de 2018.

Ribamar, na teoria, é mais centroavante. Porém, o poder de finalização, principal atributo da função, não é seu forte. Tem velocidade, porte físico e boas movimentações ofensivas, mas falta o 'faro de gol'. Pelo vigor e pela juventude, tem justamente o que falta a Maxi López - e vice-versa. Uma dupla que poderia se encaixar rapidamente e fazer com que Valentim não precise usar dois pontas abertos em todas as partidas. Com a chegada de Bruno César para o meio, por exemplo, um novo esquema pode ser testado: