O judô brasileiro terminou em alta sua participação no Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia, conquistando seis medalhas (um ouro, duas pratas e três bronzes), além do quinto lugar no quadro geral, ficando atrás de Rússia, Israel, França e Japão. A seleção fecha, assim, uma sequência de três Grand Slam em dois meses com 11 medalhas conquistadas (dois ouros, três pratas e seis bronzes).

O maior destaque da campanha na Rússia foi o título da pesado Maria Suelen Altheman, que derrotou a francesa Anne Fatoumata M'Bairo na final, de virada.

- Comecei a final perdendo. Mas, graças a sintonia com o técnico Mario Tsutsui, tive cabeça para conseguir virar o placar. Essa conquista me ajudou bastante no Ranking Olímpico e no classificatório para o Campeonato Mundial - avaliou ela - A equipe inteira está de parabéns. Obtivemos três finais e isso mostra que a equipe do Brasil está cada vez mais preparada para os próximos desafios.

Mayra Aguiar (78kg) ainda levou a prata e Rafael Macedo (90kg), David Moura (+100kg) e Rafael Silva Baby (+100kg) conquistaram o bronze.

- É minha primeira medalha em Grand Slam e estou muito feliz por essa conquista. Somei pontos importantes no ranking para conseguir minha vaga em Tóquio 2020. Foi um passo muito importante em busca dessa vaga. Mas, temos muito mais competições pela frente, e agora é continuar o trabalho duro para concretizar essa vaga em Tóquio - projeta Macedo que, com os 360 pontos da Rússia, deve melhorar sua 18ª colocação no ranking mundial.

Além dos medalhistas, o Brasil ainda teve mais quatro judocas no bloco final. Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg) e Beatriz Souza (+78kg) ficaram em quinto, enquanto Eric Takabatake (60kg) e Daniel Cargnin (66kg) pararam na repescagem, ficando em sétimo lugar.