Caso Daniel: mulher que seria "testemunha chave" ainda não foi localizada

  • Ig
  • 17/04/2019 14:04
  • Brasil e Mundo

Os advogados de defesa da família Brittes no caso Daniel, que investiga a morte do jogador no mês de outubro do ano passado, em São José dos Pinhais, no Paraná, segue tentando aliviar a pena dos acusados e melhorar as imagens de Edison, Allana e Cristiana perante a Justiça. 

Apontada como "testemunha chave" do caso Daniel e arrolada para prestar seu depoimento nas audiências recentes, a modelo Ludmila Garrido, de 27 anos de idade, ainda não foi localizada.

A moça acusa o ex-jogador de assédio e seria usada pela defesa dos Brittes para traçar um perfil agressivo e ofensivo do atleta - esse assédio teria acontecido há mais de seis anos em uma casa noturna de Belo Horizonte, quando Daniel ainda tinha 18 anos e defendia as cores Cruzeiro.

A família de Daniel alega oportunismo para atacar a sua honra, mesmo depois de morto. "Nunca ouvi falar. Até quero saber quem é essa menina", disse a mãe do jogador durante as audiências no Paraná.

Segundo a defesa dos acusados, Ludmila Garrido seria uma testemunha de suma importância no processo, mas não foi encontrada pelo oficial de justiça no endereço informado. Já os advogados da família de Daniel alegam que o prazo já se esgotou e tenta desqualificar a modelo no processo, já que é considerada irrelevante.

De acordo com Nilton Ribeiro, advogado de acusação, a modelo é um factoide criado pela defesa. "É simplesmente para arranhar a honra de uma pessoa que não está mais entre nós. Ela não apareceu e cadê essa mulher? Sumiu!", contou em coletiva.