Paris 2024: com alagoana, seleção de ginástica rítmica é eliminada após lesão de atleta

  • Leonardo Leão*
  • 09/08/2024 15:36
  • Brasil e Mundo
Ricardo Bufolin / CBG
Seleção brasileira de conjunto após a segunda apresentação
Seleção brasileira de conjunto após a segunda apresentação

Na classificatória disputada nesta sexta-feira (9), pela modalidade geral por equipes, a seleção brasileira de conjuntos, da ginástica rítmica, em que as alagoanas Duda Arakaki e Bárbara Urquiza fazem parte, não se classificou entre as oito melhores seleções da modalidade e ficou fora da disputa da medalha.

A seleção brasileira estava se saindo bem e fez a primeira apresentação com os cinco arcos, garantindo uma pontuação de 39.950, ficando parcialmente na 4ª colocação. Mas, minutos antes da segunda apresentação, com três fitas e duas bolas, a ginasta Victória Borges teve uma lesão na panturrilha, limitando os movimentos da atleta, que a impossibilitou de acompanhar os movimentos das companheiras.

Tal acontecimento resultou na perda de pontos para o Brasil, que acabou fazendo 24.950 pontos na segunda apresentação, ficando na 9ª colocação, uma posição atrás da que classificaria a equipe para a final. Devido à regra dos Jogos Olímpicos, o Brasil não poderia substituir a atleta lesionada pela reserva, por já estar no meio da competição.

Duda Arakaki na primeira apresentação / reprodução: Ricardo Bufolin/CBG

Porém, mesmo abaladas com a situação, as atletas entregaram uma bela apresentação, mostrando uma força de superação muito grande ao enfrentar esta adversidade.

A alagoana Duda Arakaki, que é a capitã da seleção de conjunto, falou em entrevista à Cazé TV que estava orgulhosa da seleção e o sentimento era de realização por estar disputando os Jogos Olímpicos com as companheiras.

"O sentimento maior que a gente tem é orgulho, porque a gente se uniu mais que nunca e conseguimos finalizar a série e a Vic conseguiu finalizar, mesmo com dor. Então, eu acho que esse é o principal, queríamos muito competir nessa olimpíada e terminar o que a gente começou, porque trabalhamos duro todos os dias e demos o nosso máximo para chegar nesse momento. Acreditamos muito nos propósitos de Deus, oramos muito, trabalhamos bastante, então sabemos que o que for para ser, vai acontecer. Muito orgulho da nossa equipe e do que fizemos lá na quadra”, disse Duda.

reprodução: Ricardo Bufolin / CBG

 

*Estagiário sob supervisão da editoria