Lesões esportivas: o que são e como evitar

  • Redação
  • 29/10/2018 09:25
  • Notícias

Independente da modalidade, no mundo do esporte é comum que os atletas sofram com lesões. Seja uma simples torção, fratura ou até lesões musculares mais sérias, esta condição requer bastante cuidado, atenção e tratamento adequado. De forma geral, não há como mensurar o impacto de uma lesão muscular.

Dependendo da gravidade da lesão, o atleta poderá ter que ficar um tempo afastado dos treinos e competições, como também pode ser submetido à cirurgia, e, em casos de lesões esportivas repetidas e frequentes, há quem até precise se afastar definitivamente do esporte.

As lesões esportivas podem ser das mais corriqueiras até as mais graves causando danos diferentes e exigindo tratamentos também diferenciados para recuperação da melhor condição física.

Lesões esportivas mais comuns 

O futebol é um dos esportes mais conhecidos no mundo inteiro e também um dos mais praticados no Brasil. Além de ser uma modalidade de muito contato, as lesões que afetam os jogadores estão muito relacionadas a movimentos de rotação e explosão muscular.

A lesão muscular na coxa é muito comum e normalmente acontece durante o chute, quando o músculo fica contraído e gera força sobre a bola. Na prática, a contratura pode travar e até romper o músculo. Mas o fato é que o movimento do chute por si só não é suficiente para gerar esta contusão. Fatores como falta de aquecimento antes do exercício, condicionamento físico baixo e cansaço também podem influenciar na lesão muscular.

Na Copa do Mundo de 2018, o atacante da seleção brasileira Douglas Costa foi afastado da equipe no jogo do Brasil contra a Sérvia por causa de uma lesão no músculo posterior da coxa direita.

Outra lesão bastante comum no futebol, é a lesão da tíbia – o segundo maior osso do esqueleto e que fica na parte posterior da perna. A lesão na tíbia pode não vir isolada. Muitos atletas podem sofrer com lesão na fíbula, um osso mais fino localizado na canela, em decorrência de problemas no osso da perna. Este tipo de lesão acontece por causa do esforço prolongado e repetido na região.

No futebol americano, a lesão mais comum é a luxação do quadril. Geralmente este tipo de lesão é associada a traumas de forte intensidade e causa consequências que vão desde uma dor intensa até o desenvolvimento de doenças como artrose, alterações neurológicas, necrose da cabeça femoral e outras situações. Nestes casos, a lesão muscular deve ser tratada por um ortopedista que pode avaliar o grau da lesão e estipular o tempo e a forma mais adequada de tratamento.

Em esportes como o voleibol, o contato físico, como uma cotovelada, por exemplo, pode acontecer em jogadas junto à rede causando lesão no rosto, podendo atingir o osso zigomático (localizado abaixo do olho) que vai até a mandíbula, formando um vão sobre ele. Além da dor e do inchaço, a lesão do rosto pode causar hematomas, fraturas no maxilar, alterações nos ossos entre outras consequências. Em situações mais graves, pode haver necessidade de cirurgia.

Lesões esportivas podem causar outros problemas 

Além dos músculos, quem se machuca praticando esporte também pode desenvolver outras lesões. No futebol, existem casos comuns de lesões cerebrais ocasionadas a partir de cabeçadas, o que já vem sendo estudado por especialistas nigerianos.

O grau da lesão esportiva deve ser avaliado sempre por um especialista que irá definir o tratamento de acordo com estas consequências. Geralmente, o atleta passa por fisioterapia e precisa ficar afastado para se recuperar desta lesão muscular, mas não é possível definir o tempo exato.

Como o condicionamento físico pode prevenir as lesões 

Atletas com melhor condicionamento físico têm menos probabilidade de sofrer com lesões, principalmente as musculares. Além de realizar exercícios de aquecimento, as pessoas precisam adequar a atividade física ao condicionamento do corpo.

Se você está começando a jogar futebol ou praticar basquete e era sedentário antes disso, o joelho e as pernas são as partes do corpo que podem precisar de uma atenção redobrada para evitar lesões musculares.

Como essas duas atividades físicas precisam de muita energia do atleta e força na hora de correr, é aconselhável começar fazendo exercícios aeróbicos de baixo impacto como caminhadas, natação e hidroginástica. Com o tempo e o melhor condicionamento, é possível aumentar a frequência e a intensidade destas atividades.

Peso, biótipo, capacidade física, idade e problemas de saúde também contam muito para um bom condicionamento físico. Quanto mais o atleta faz as adaptações no treino, mais ele evolui e a musculatura se fortalece. Neste sentido, quanto maior a resistência do corpo, menores são as chances de lesões.