Como a Copa América pode moldar a Copa do Mundo de 2022 para as nações sul-americanas

  • Redação
  • 30/07/2019 09:32
  • Notícias

    

 

Na final da Copa América disputada no Brasil, em 7 de julho, Everton “Cebolinha” colocou o a seleção brasileira na frente no placar. Paolo Guerrero empatou para o Peru, pouco antes de os anfitriões selarem a vitória por 3 a 1. Três dias depois, ambos estavam em ação pelas quartas de final da Copa do Brasil. O fato é que a Copa América deste ano foi mais do que apenas um evento futebolístico; mais que isso, representou o início de um novo ciclo competitivo, que levará as equipes sul-americanas a evoluírem nas eliminatórias da CONMEBOL, em busca de uma vaga na Copa do Mundo do Catar, em 2022.

 

Brasil

 

A tradição de ganhar todas as copas continentais jogadas em casa continuou. No entanto, o Brasil ainda precisa enfrentar alguns problemas. Hoje com 36 anos, Dani Alves, por exemplo, não deve dar o ar da graça na Copa do Mundo. Na última edição do torneio, disputada na Rússia, desfalques atrapalharam o ataque brasileiro, dificultando o trabalho de largar na frente no placar no jogo da eliminação, contra a Bélgica, nas quartas de final. O time também já não exibia mais o toque de bola refinado do início da era Tite.

 

Um processo de renovação já começou na seleção, especialmente no ataque. O grande exemplo disso é a nova estrela da seleção, o atacante do Grêmio, Everton “Cebolinha”. Seu estilo agressivo e driblador deu indícios de que o Brasil não terá muitos problemas para se classificar para a Copa do Mundo. O Brasil agora tem menos de três anos de preparação para superar um obstáculo encontrado nas últimas quatro Copas do Mundo: ganhar de um importante time europeu na fase decisiva do torneio.

 

Peru

 

O Peru fez boa campanha na Copa América disputada no Brasil. As únicas duas derrotas do país foram em jogos contra o anfitrião. O bom jogo da seleção peruana tem animado os amantes do futebol, que passam a acreditar em uma possível classificação do país na Copa do Mundo. Apostas em plataformas futebolísticas, como a NetBet Sport, tornam-se cada vez mais frequentes para os que acreditam na equipe. No entanto, o time do treinador argentino Ricardo Gareca vai ter que vencer mais e empatar menos nas eliminatórias da Copa do mundo – os oito pontos somados em seis jogos na Copa América os deixariam de fora do Mundial em 2022.

Estrela da seleção argentina, Lionel Messi. (FONTE: iG Esporte).                       

 

Argentina

 

Três vitórias em seis jogos parece ser o suficiente para o treinador argentino, Lionel Scaloni, permanecer em seu lugar de forma permanente. Durante a competição, não houve dúvidas de que o time argentino melhorou. Porém, na Copa do Mundo, Lionel deve estar preparado caso a Argentina comece com o pé esquerdo na fase de grupos. Para a Argentina, montar uma defesa melhor e mais ágil deve ser prioridade.

 

De uma forma geral, a Copa América funcionou como uma espécie de laboratório para os países sul-americanos entenderem quais são seus pontos fracos e o que precisam fazer a fim de trabalhar para melhorá-los. O fato é que, sem dúvidas, a oportunidade da Copa América irá moldar o sucesso dos times da América do Sul na Copa do Mundo em 2022. Resta-nos aguardar e esperar pelas melhoras.