Em seu primeiro ano na Série A, o CSA não resistiu e acabou rebaixado nas rodadas finais. Em busca de um novo acesso, o clube foi atrás de reforços. O início do ano, porém, não foi dos melhores, com uma eliminação traumática da Copa do Nordeste. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o atacante Diego Maurício disse que a campanha ruim não preocupa e que o foco ainda é o acesso.

“Não preocupa, não. Realmente, não fizemos uma boa Copa do Nordeste, mas é página virada e esperamos, voltando o estadual, lutar para vencer e fazer de tudo pra levar o CSA de volta à Série A nesse ano”, disse o atleta.

Diego Maurício ainda se mostrou otimista quanto à campanha do time no Brasileiro deste ano. O atacante disse que, com o atual elenco e outros elementos, o acesso é uma realidade.

“Sim, tem um elenco muito bom, um ótimo treinador ao nosso lado e uma diretoria que cumpre com todos os combinados em dia e nos dá um suporte muito grande. E nossa torcida que é forte e muito grande na cidade”, finalizou.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA ABAIXO:

- Como está sua rotina de treinamentos nesse período sem jogos por conta do coronavírus? Que mensagem você passa para as pessoas que estão em casa nesse momento por conta da pandemia?

“Meus treinamentos estão sendo bons. Tenho, graças a Deus, uma área privilegiada dentro da minha casa e também no condomínio onde eu moro. Então, posso fazer bastantes treinos que me ajudam a ficar bem fisicamente. E digo às pessoas que sigam o que as pessoas da saúde estão dizendo. Continuem em casa e, quando o pessoal da saúde liberar, e ter segurança. Aí sim, nós saímos de casa”

- Além disso, como você tem lidado mentalmente com essa quarentena? Quais as atividades você tem praticado dentro de casa?

“É difícil ficar em casa, ainda mais sem poder fazer o que eu amo, que é jogar futebol. Mas estou com minha família ao lado todo o tempo, momentos que não temos quando estamos em atividades de jogos e treinos, que fica bem curto o tempo. Mas, ao lado deles, temos visto muitos filmes e brincado com minha filha, com os brinquedos dela”

- Você teve uma passagem recente pela Coréia do Sul. Nesse período do coronavírus, você tem mantido contato com colegas de lá? Como está sendo a rotina deles?

“Tenho mantido sim contatos. Tenho muitos amigos lá. Nesse momento, a situação lá está muito boa, estável, só que eles estão tendo cuidado e dando um passo de cada vez para que as atividades possam voltar ao normal”

- Você foi formado nas categorias de base do Flamengo e subiu ao profissional lá. Como é pra você ver o sucesso desse time? Esperava que eles pudessem atingir as marcas que atingiram?

“O Flamengo é muito grande e, com grandes jogadores e um excelente treinador, não tem como dar errado. Fico muito feliz pelo momento do Flamengo , espero que se mantenham assim por longos anos em alto nível”

- Na época que você subiu para o profissional do Flamengo, você achava que era mais difícil do que tem sido para os garotos de hoje? Ou a concorrência aumentou nos dias de hoje?

“Acho que continua igual, jogar em grandes clubes do Brasil a disputa é imensa , acirrada em qualquer momento”

- Você enfrentou grandes jogadores enquanto esteve nas categorias de base do Fla. Qual era o que mais te chamava atenção naquela época?

“Meu amigo e parceiro Philippe Coutinho , era e é jogador de alto nível. Quando tinha clássico Flamengo x Vasco sempre era muito difícil e um jogo muito bom”

- Você também teve passagem pelo Bragantino. Como você vê a chegada da Red Bull ao clube? Crê que isso pode ser benéfico para o futebol brasileiro?

“Estive lá, sim, me dei super bem e hoje fico feliz pela maneira que o clube está, desejo tudo bom a essa equipe e creio que, com os investimentos que estão sendo feitos desde o ano passado, tem tudo pra brigar na parte de cima do campeonato brasileiro”