Rússia segura a favorita Espanha e, nos pênaltis, garante vaga nas quartas

  • Redação
  • 01/07/2018 13:56
  • Futebol

A Rússia conseguiu o que queria neste domingo. Parou o ataque da favorita e pouco inspirada Espanha , arrancou o empate por 1 a 1 no tempo normal e, depois, na prorrogação, garantindo sua vaga nas quartas de final da Copa do Mundo vencendo por 4 a 3 nos pênaltis. Os mais de 78 mil torcedores que estavam ao estádio Luzhniki, em Moscou, foram ao delírio. 

O toque de bola espanhol irritou demais a torcida, que vaiou a equipe vermelha em muitos momentos da partida. A Rússia fez o papel dela, se fechando na defesa e esperando surgir alguma oportunidade para sair em velocidade em contra-ataques, mas foram pouquíssimas

Croácia e Dinamarca jogam neste domingo e definem quem encara os russos nas quartas de final. O duelo está marcado para 15h (de Brasília). 

Pelo lado da Espanha, o técnico Fernando Hierro mexeu mais uma vez na escalação e sacou o experiente Iniesta do time, colocando o meio de campo com Busquets, Isco, Koke e David Silva, deixando Asensio e Diego Costa mais avançados. Na Rússia, a surpresa ficou por conta da ausência do artilheiro Cheryshev entre os 11 iniciais.

Como era de se esperar, os espanhóis tiveram muito mais posse de bola nos 45 minutos iniciais, 71% contra 29% dos russos. Mas a campeã mundial de 2010 era pouco objetiva e criou oportunidades raras.

Tanto que o gol inaugural saiu após uma cobrança de falta pelo lado direito, aos 12 minutos. Asensio levantou na área, Sergio Ramos e Ignashevich disputaram a bola e ela foi para o fundo das redes no toque contra do zagueiro russo. 

Depois que abriu o placar, a Espanha cozinhou o jogo com toques laterais, sem agredir a defesa da Rússia, que só conseguia atacar no embalo da sua torcida e em contra-ataques esporádicos. Aos 35, Golovin recebeu na entrada da área e finalizou para fora, bem perto do gol de De Gea.

O gol de empate dos anfitriões saiu aos 40 minutos, quando Piqué desviou a bola com a mão dentro da área após cabeçada de Dzyuba. Pênalti assinadado pelo árbitro e bem convertido pelo próprio Dzyuba, para delírio dos torcedores russos no estádio Luzhniki.

Apagado na partida, Diego Costa apareceu com perigo já nos acréscimos. Ele foi lançado pela direita e finalizou em cima do goleiro Akinfeev.

O segundo tempo foi bastante morno. A Espanha se preocupou apenas em ficar tocando a bola no seu campo de ataque, sem conseguir infiltrar na defesa russa, tanto que os quase 80 mil torcedores chegaram a vaiar o jogo espanhol em muitos momentos da partida.

A Rússia pouco chegou à meta de De Gea. 

A melhor oportunidade da etapa final saiu somente aos 40 minutos, com o experiente Iniesta exigindo excelente defesa do goleiro Akinfeev, no cantinho. O atacante Iago Aspas pegou o rebote e parou em outra intervenção do arqueiro adversário.

Mesmo tentando pressionar na reta final, os espanhois não conseguiram evitar a prorrogação.

Tempo extra

A prorrogação foi praticamente de ataque contra defesa. A Espanha rondava a área russa, mas não conseguia penetrar. Na melhor oportunidade, Rodrigo arrancou pela esquerda, entrou na área e chutou cruzado para boa defesa de Akinfeev. 

Aos 10 minutos do segundo tempo, os espanhois ficaram reclamando bastante uma pênalti sofrida por Piqué e o juiz chegou a consultar o VAR, mas mandou seguir.

E foi para os pênaltis. Iniesta, Piqué, Sergio Ramos marcaram para Espanha, enquanto Koke e Aspas pararam em defesas de Akinfeev; Smolov, Ignashevich, Golovin, Cheryshev marcaram para Rússia, garantindo a classificação.