Acordo impede que Messi e Barcelona levem disputa até Fifa ou Uefa; 'Caso Neymar' é precedente

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  • 27/08/2020 19:34
  • Futebol
Divulgação/FC Barcelona

As disputas entre Messi e Barcelona parecem longe de terminar. Na última terça-feira (25 de agosto), o atleta notificou o clube de que não quer seguir por lá e gostaria de rescindir seu contrato, baseando-se em uma cláusula que diz que ele pode sair livremente ao fim da atual temporada. Os blaugranas, porém, argumentam que esta só era válida até o dia 31 de maio.

Com isso, espera-se uma disputa judicial entre ambas as partes. Mas, segundo o jornal AS, esta disputa não envolverá Fifa, Uefa ou qualquer tribunal do futebol. Um acordo entre o argentino e o Barça faria com que, em caso de uma briga pela rescisão, a discussão se daria na Justiça Comum.

Isso se dá por um entendimento, na Espanha, de que, em casos como esse, tribunais desportivos ou federações costumam favorecer aos clubes. Um exemplo seria o caso Neymar. Interessado em sair do clube, o brasileiro pagou a sua multa rescisória para poder concluir sua negociação com o PSG.

Aos 33 anos, a multa rescisória de Messi está avaliada em 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,6 bilhões na cotação atual). O clube favorito para acertar a sua contratação, atualmente, é o Manchester City. O atleta já teria conversado com Pep Guardiola para saber dos bastidores da equipe inglesa e isso fez com que ele se convencesse de que seria a escolha certa.