Carille admite erro na escalação e vê Corinthians relaxado

  • Gazeta Esportiva
  • 20/11/2017 06:08
  • Futebol
Técnico improvisou Camacho como meia na vaga do poupado Rodriguinho (foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)
Técnico improvisou Camacho como meia na vaga do poupado Rodriguinho (foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

O técnico Fábio Carille assumiu a sua parcela de culpa pela derrota do Corinthians por 3 a 0 para o Flamengo, neste domingo, na Ilha do Governador. Menos de uma semana após confirmar a conquista do título brasileiro, ele poupou jogadores, improvisou o volante Camacho na armação e viu a sua equipe ser bastante displicente, principalmente no primeiro tempo.

“Fiquei muito preocupado nesta semana por ser um jogo após o título. As comemorações fazem parte, e o relaxamento é natural. Cometemos erros nos gols. Também houve participação minha. Eu poderia ter entrado com um meia. Fiquei pensando, estudando isso”, comentou Carille.

O meia que o técnico pretendia escalar era Giovanni Augusto, que substituiu o volante Fellipe Bastos no segundo tempo e ajudou o Corinthians a melhorar tecnicamente. Jadson e Rodriguinho, preservados, não estavam à disposição do treinador no Rio de Janeiro

“Sou muito sincero. Não gosto de esconder as coisas. Falo o que penso. A ideia era colocar o Giovanni, mas ele não treinou na quinta-feira. Hoje, também houve falta de concentração nossa. Foi um conjunto de erros que nos levou a fazer um primeiro tempo tão ruim”, avaliou Carille.

O técnico ainda argumentou que os jogadores poupados (os laterais Fagner e Guilherme Arana também não jogaram, enquanto o atacante Clayson estava suspenso) só ficaram fora da partida porque estavam desgastados fisicamente. E prometeu uma atuação melhor no jogo contra o Atlético-MG, em Itaquera, no próximo domingo, quando o Corinthians receberá o troféu de campeão brasileiro.

“A ficha caiu agora. Essa derrota vai nos deixar muito mais ligados. Teremos quatro dias de preparação para o jogo. Então, tudo conta para que isso não aconteça de novo”, concluiu Carille.